Passo a passo para criar e manter sua reserva de emergência

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Quer aprender como construir uma reserva de emergência mesmo com um orçamento apertado? Descubra o passo a passo para garantir sua segurança financeira.

Como montar uma reserva de emergência do zero

Imagine enfrentar um imprevisto financeiro sem desespero. Seja uma demissão inesperada, um problema de saúde ou um conserto urgente no carro, ter uma reserva de emergência pode ser a diferença entre lidar com tranquilidade ou entrar em um ciclo de endividamento. Mas como montar uma reserva de emergência do zero, especialmente quando o orçamento já é apertado? 

A verdade é que começar é mais importante do que o valor inicial. Criar esse hábito pode transformar sua relação com o dinheiro e ser o primeiro passo para uma vida financeira mais segura. Neste artigo, vamos te guiar por esse processo, mostrando que é possível construir uma reserva mesmo com dívidas e como esse planejamento pode abrir portas para investimentos no futuro.

O que é uma reserva de emergência?

A reserva de emergência é um montante financeiro guardado exclusivamente para cobrir despesas inesperadas. Diferente de uma poupança para viagens ou compras, esse dinheiro tem um propósito específico: garantir segurança em momentos de crise. 

O ideal é que a quantia sirva para permitir que você passe por períodos difíceis sem comprometer seu padrão de vida. Para que a reserva cumpra seu papel, o dinheiro deve estar aplicado em um investimento seguro e de fácil acesso, assim, você evita riscos desnecessários e pode utilizá-lo imediatamente quando precisar.

Por que montar uma reserva de emergência mesmo com dívidas?

Muitas pessoas adiam a construção da reserva de emergência porque estão endividadas. No entanto, imprevistos acontecem, e, sem um fundo de emergência, a tendência é se afundar em mais dívidas para seguir mantendo os gastos essenciais. 

A chave está no equilíbrio. Mesmo enquanto paga dívidas, é fundamental começar a separar uma quantia para a reserva, por menor que essa seja. Afinal, já dizia o ditado “de grão em grão, a galinha enche o papo”. Construir uma reserva de emergência requer tempo e paciência, mas começar o quanto antes evita que novos problemas financeiros surjam e permite que você tenha um colchão de segurança, reduzindo a necessidade de empréstimos em caso de urgência.

Se você está em uma situação de endividamento e precisando de ajuda para organizar suas finanças, nosso E-book Saia das Dívidas pode ser um aliado e tanto.

Como começar uma reserva de emergência

Construir uma reserva de emergência pode parecer uma tarefa difícil no início, especialmente se o orçamento está apertado. Por isso, o primeiro passo é entender que ela não precisa ser criada de uma só vez. Saber exatamente quanto deseja guardar e estabelecer metas realistas tornam esse processo mais leve e possível de ser concretizado. 

Um planejamento adequado ajuda a evitar frustrações e torna o objetivo mais palpável. Abaixo, relacionamos algumas ações práticas para auxiliar você a começar sua reserva de emergência: 

  • Analise suas finanças: entenda seus ganhos e gastos mensais para saber para onde seu dinheiro está indo, assim vai conseguir definir uma quantia viável para guardar.
  • Defina um objetivo inicial: comece com uma meta realista, como guardar R$ 50 mensais. Isso torna o processo menos intimidante e mais alcançável. 
  • Encontre dinheiro extra: pequenos cortes no orçamento ou renda extra podem acelerar a construção da reserva. 
  • Escolha um local seguro para guardar: opte por uma aplicação segura e de fácil acesso, por isso, antes de aplicar, pesquise sobre os ganhos em cima do valor, prazos de resgate e reputação da instituição financeira onde irá guardar sua reserva.

Quanto guardar na sua reserva de emergência

O valor ideal de uma reserva de emergência depende do seu estilo de vida, compromissos financeiros e estabilidade de renda. Para garantir que ela seja eficiente, é necessário fazer um cálculo baseado nas suas despesas mensais fixas e variáveis. 

Veja como calcular o valor ideal para uma reserva de emergência:

  1. Some seus gastos fixos mensais: inclua moradia, alimentação, transporte, contas básicas, entre outros custos essenciais. 
  2. Considere despesas variáveis: além dos custos fixos, leve em conta gastos eventuais como lazer, manutenção do carro ou compras inesperadas. 
  1. Multiplique esse valor por três a seis meses: profissionais com renda estável podem optar por três meses de reserva, enquanto autônomos ou pessoas com renda variável devem considerar um valor maior, entre seis meses e um ano. 

Se o valor parecer alto demais, não se preocupe. O mais importante é dar o primeiro passo e construir sua reserva aos poucos, mantendo a consistência no hábito de poupar.

Onde guardar uma reserva de emergência?

Escolher o local adequado para armazenar sua reserva de emergência é crucial para garantir segurança, liquidez e rentabilidade. O objetivo é que o dinheiro esteja disponível rapidamente em situações imprevistas, ao mesmo tempo em que proporciona algum rendimento. 

A seguir, apresentamos algumas das opções mais recomendadas por especialistas em finanças.

Tesouro Selic 

O Tesouro Selic é um título público emitido pelo Governo Federal, considerada uma das aplicações mais seguras do mercado. Acompanha a taxa básica de juros da economia (Selic) e oferece liquidez diária, permitindo resgates a qualquer momento, sem perdas significativas. Além disso, possui baixa volatilidade, o que o torna ideal para reservas de emergência. 

Certificados de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária 

Os CDBs são títulos emitidos por bancos para captar recursos. Alguns oferecem liquidez diária, permitindo resgates a qualquer momento. É importante verificar se o CDB escolhido é coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege investimentos de até R$ 250 mil por instituição financeira. Esses CDBs geralmente oferecem rendimentos superiores aos da poupança.

Fundos de Investimento Referenciados DI 

Esses fundos investem majoritariamente em títulos públicos e privados de baixo risco, acompanhando de perto a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Eles oferecem liquidez diária e são uma alternativa viável para a reserva de emergência. Atente-se às taxas de administração, que podem impactar a rentabilidade. 

Contas Digitais com Rendimento Automático 

Algumas fintechs e bancos digitais oferecem contas que rendem automaticamente, sem a necessidade de aplicações específicas.

Poupança 

Embora seja a opção mais tradicional, a poupança atualmente apresenta rendimentos inferiores a outras alternativas mencionadas. Além disso, seu rendimento está atrelado à data de aniversário do depósito, o que pode resultar em perda de rentabilidade caso o saque seja realizado antes dessa data. Portanto, apesar de ser segura e de fácil acesso, a poupança pode não ser a melhor escolha para sua reserva de emergência.

Como transformar a reserva de emergência em um investimento

Após alcançar o valor ideal para sua reserva de emergência, você pode pensar em alternativas para que esse dinheiro também gere rendimentos sem comprometer a liquidez. Algumas estratégias incluem:

  • Diversificação: manter parte do valor em aplicações seguras e outra parte em investimentos com melhor rentabilidade.
  • Revisão periódica: acompanhar as opções disponíveis no mercado para garantir que seu dinheiro esteja sempre em um investimento vantajoso.
  • Reaplicação dos rendimentos: reinvestir os ganhos da reserva para aumentar o patrimônio ao longo do tempo.
  • Acompanhamento da inflação: garantir que sua reserva não perca poder de compra ao longo do tempo, buscando investimentos que protejam contra a desvalorização.

Com um planejamento adequado, sua reserva de emergência pode evoluir para um investimento que, além de proporcionar segurança, também ajude a impulsionar sua vida financeira para novos patamares.

Como manter o hábito de guardar dinheiro?

Criar sua reserva de emergência é um grande passo, mas o verdadeiro desafio é manter o hábito de poupar. No início, a motivação é alta, mas com o tempo, outras prioridades aparecem e a reserva pode acabar ficando de lado. Por isso, a chave está em tornar esse hábito algo automático e natural na sua rotina. 

Uma forma de fazer isso é separar um valor assim que receber o salário, como se fosse uma conta fixa. Melhor ainda se você programar uma transferência automática para um investimento seguro, assim, você nem sente o dinheiro sair. 

Acompanhar o crescimento da sua reserva também ajuda a manter o foco. Ver o saldo aumentando, com o tempo, traz uma sensação de segurança e reforça o compromisso com sua tranquilidade financeira. 

Mas se tem uma coisa que pode atrapalhar esse processo é a tentação de gastar o que foi poupado. Para evitar isso, o ideal é manter sua reserva separada da conta principal, de preferência em um investimento de fácil resgate, mas que não fique tão acessível a ponto de ser usado sem necessidade. E sempre que sobrar um dinheirinho extra, por menor que seja, considere aumentar sua reserva. 

Aos poucos, esse hábito se fortalece e, quando você menos perceber, terá construído um colchão financeiro que traz muito mais tranquilidade para o seu dia a dia.

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